Testes comportamentais como meio de buscar a felicidade (será)?

Será que se valer de testes comportamentais como meio de buscar a felicidade seria legítimo nos dis atuais? Será que a felicidade é a melhor palavra para expressar o bem-estar e o estar-bem de uma pessoa?

O fato é que mais de 4 milhões de pessoas, por mês, pedem demissão nos EUA. A tendência tem sido chamada de Grande Renúncia (Great Resignation).

Estas pessoas parecem estar em busca de algo que seus atuais empregos não estão fornecendo. Em outras palavras, estão procurando, para si mesmas o que tem sido chamado de Whole Person (pessoa completa).

Meu amigo Antonio Carlos Telles sinaliza que, se procurarmos a palavra “conhecimento” no Google, aparecerá cerca de 1,82 bilhão de resultados. Entretanto, se procurarmos a palavra “autoconhecimento”, no mesmo Google, aparecerá apenas 12,2 milhões, representando 0,67% do primeiro.

Embora a procura ainda seja infinitamente menor, a busca pelo autoconhecimento é um fenômeno crescente. Esta busca sobre si mesmo será a temática no novo século.

Algo que a Medicina Comportamental aborda com muita profundidade. Portanto, é um tema de saúde pública, cuja solução depende dos testes comportamentais.

É aqui que os testes de mapeamento de perfil comportamental ganham importância.

Qual a função de testes de mapeamento de perfil comportamental

As pessoas parecem ter medo de não lidarem bem com a descoberta de seus traços, principalmente se não forem tão agradáveis (o que normalmente acontece).

Uma das formas de mensurar as lacunas de nossa inteligência comportamental são os testes de mapeamento de perfil comportamental. Eles são o primeiro passo para descobrirmos o que temos a desenvolver.

Preencher questionários específicos para este tipo de diagnóstico é a forma menos invasiva e tranquila de iniciação do desenvolvimento do autoconhecimento. Isto porque eles permitem descobrir quais seriam os traços comportamentais nocivos e que só nos prejudicam.

Claro que eles também servem para descobrir traços virtuosos e que devem ser incrementados e valorizados. Mas o grande objetivo deles é realmente servir de parâmetro para correção de atitudes e modelar mecanismos de autodesenvolvimento.

Existem diversos testes de mapeamento de perfil comportamental no mercado. Todos eles, com ou sem a anuência do CRP (Conselho Regional de Psicologia), mas com uma intenção nobre de expor os traços comportamentais. 

Mas o que seria uma pessoa completa? É aqui que precisamos destacar que a FELICIDADE não expressa esta condição. Existe uma outra palavra que expressa melhor este conceito de pessoa completa. Esta palavra é a PLENITUDE.

Porque a FELICIDADE não basta?

Desde muito cedo descobri a limitação que a palavra felicidade oferece. Certamente, a felicidade não expressa a eudaimonia nem tampouco a ataraxia que a plenitude assegura.

A partir deste aprendizado, não consigo mais desejar FELIZ aniversário para as pessoas. Prefiro manifestar os desejos de muita PLENITUDE a pessoa (embora utilizar a palavra “muita” antes de “plenitude” configure uma redundância linguística).

Na filosofia grega, Eudaimonia significa alcançar as melhores condições possíveis para um ser humano, em todos os seus sentidos e não apenas a felicidade, mas também a virtude, a moralidade e uma vida significativa.

Já a Ataraxia traduz-se por ausência de inquietude ou preocupação, total tranquilidade de ânimo. Demócrito usou este termo pela primeira vez, mas foram os epicuristas, os céticos e os estoicos que puseram a ataraxia no centro de seu pensamento.

A felicidade é uma sensação muito mais sinônima da alegria temporária, efêmera e passageira. Em outras palavras, se assemelha mais a fuga autossabotadora do que a luta que liberta.

A PLENITUDE é, então, a síntese da eudaimonia e da ataraxia numa única palavra.

O que caracteriza a PLENITUDE?

O importante é ser/estar PLENO (não simplesmente feliz). A Felicidade está longe, muito longe mesmo, de ser a melhor palavra para representar o estado máximo do bem-estar ou estar-bem (eudaimonia ou ataraxia).

Até se consegue a efêmera Felicidade quando:

  • Ganhamos dinheiro ou poder (mesmo que por meios ilícitos ou questionáveis);
  • Priorizamos a família em detrimento ao trabalho (ou vice-versa);
  • Priorizamos a religião em detrimento a religiosidade;
  • Procrastinamos alguma despesa;

Mas somente a PLENITUDE assegura uma espécie de paz interior (eudaimonia ou ataraxia legítima). Isso, independentemente:

  • Do nível de poder alcançado;
  • Do estágio de riqueza econômica armazenada;
  • Da escolha da “muleta” a quem deposita-se a responsabilidade pelas coisas boas (ou más) que possam acontecer;
  • Do nível de regozijo pelas férias ou passeio tão sonhados;
  • Do casamento perfeito;
  • Da efetivação de todos os seus objetivos.

Vive a PLENITUDE aquele que atingiu um nível de sabedoria que faz com que o modelo de felicidade imposto (pelos outros ou por você próprio) não seja sequer mais necessário.

PLENITUDE assegura que tudo está bem, sempre, independente dos resultados serem ou não alcançados. Isso, porque ela valoriza a contínua busca e não o cômodo encontramento.

Enfim, a Felicidade impõe condições, a PLENITUDE jamais.

Como os testes da Olho de Tigre podem ajudar neste diagnóstico?

Esta é uma questão central para nós aqui da Olho de Tigre. Oferecemos alguns testes comportamentais em nosso site. Eles podem ser sua primeira iniciativa para descobrir seus traços a serem melhorados.

Nosso principal propósito é ajudá-lo nesta primeira descoberta e oferecer alternativas que sejam capazes de desenvolver a PLENITUDE em sua vida.

Como disse, nós disponibilizamos diversos testes em nosso site, mas gostaria de destacar um que tem uma característica única em todos os testes que já vi. Por exemplo, ele demonstra 20 traços comportamentais, em 4 níveis diferentes, que refletem e ajudam a apontar o seu modelo mental vigente.

Suas combinações possíveis são de 1.099.511.627.776 resultados diferentes (mais de um trilhão de combinações possíveis). Ou seja, mais, muito mais, do que a população da terra. Isto assegura que todas as pessoas são indivíduos mesmo, únicos e irreplicáveis.

Eu fiz um vídeo de 90 minutos para apresentar o significado de cada uma das escalas. Assista abaixo:

Este teste é uma proposta de Robert Cooper e Ayman Sawaf que foi amplamente testado nos EUA e por nós aqui no Brasil desde 1999. Nenhum deles é psicólogo. Um é especialista em liderança e outro em andragogia.

Para saber mais informações sobre ele clique aqui e veja se vale a pena submeter-se ao questionário de 258 questões para descobrir suas próprias lacunas comportamentais.

Boa reflexão sobre si mesmo! E conte conosco para iniciar seu processo de autoconhecimento, e autodesenvolvimento humano.