Entenda o que representa as 30 LEIS DO OLHO DE TIGRE
O livro “AS 30 LEIS DO OLHO DE TIGRE – Conceitos poderosos para alcançar o protagonismo empreendedor com plenitude”, publicado pela Ed Literare Books em 2016 (primeira edição) e em 2020 (segunda edição) configura uma iniciativa minha de condensar todo o aprendizado sobre ciências do comportamento.
Tais aprendizados foram decorrentes de meu estudo dedicado desde 1995 por meio de meus mais de 25 cursos sobre o tema. Especialmente, por meio de minha formação mais importante, relativa a Medicina Comportamental pela UNIFESP.
Recentemente, num dos episódios de nosso Programa AnOTaí!, de periodicidade semanal (sempre as terças-feiras as 20 horas), fizemos uma explicação resumida da essência de cada uma das 30 leis. Assista abaixo:
O nome original deveria ser “AS 30 LEIS CÓSMICAS”
Na verdade, o termo mais adequado para este livro seria a palavra CÓSMICA (As 30 Leis Cósmicas). Se consultar um dicionário constatará que o significado remete ao conceito de “raios cósmicos”. Dotado de irradiação complexa, de grande energia, que advém dos espaços intersiderais, e a qual, atravessando a atmosfera, produz a ionização do ar em consequência do arrancamento dos elétrons aos átomos.
Alinhado a esta perspectiva, e ainda corroborando com o conceito de umas das próprias LEIS (a oitava especificamente: LEI DO MASTER MIND), não há nada mais CÓSMICO do que o conteúdo que este livro se propõe a introduzir. Isto posto, deve estar me perguntando: Por que então não adotamos então a palavra CÓSMICA depois das 30 LEIS?
A resposta é simples. Porque, depois de uma breve sondagem, descobrimos que muitas pessoas acabam associando este termo (cósmico) com conceitos errôneos que não seriam aderentes a nossa proposta de valor. Desta forma, apenas incluímos a palavra CÓSMICA no capítulo de Introdução do livro, mas a retiramos do título formal da obra.
A palavra substituta foi OLHO DE TIGRE, não apenas como presente no título do livro mas como o nome da empresa. Primeiramente por conta do significado da gema (pedra) Olho de Tigre e depois por conta do significado do animal Tigre de Bengala.
O por que da alusão a gema (pedra) Olho de Tigre
Contar uma história é importante para justificar esta adoção. Quando comecei a lecionar em cursos de graduação, sempre considerei minhas disciplinas um conteúdo com começo, meio e fim. Como se fossem um curso aberto, dirigido ao mercado de profissionais do mundo corporativo.
Dessa forma, eu sempre conduzia as minhas aulas com a expectativa de que meus alunos realmente desejassem frequentá-las e não simplesmente tivessem a obrigação de ir nas aulas apenas para não receber faltas.
Esta premissa exigia de minha parte um esforço bastante expressivo para tornar cada aula um evento único, inesquecível e dotado de grande potencial para realmente mudar a forma com que o aluno percebesse os conceitos tratados em sala de aula.
Isso deu tão certo que eu normalmente tinha de 10% a 20% a mais dos alunos matriculados em sala de aula. Isto porque os próprios alunos traziam seus convidados (amigos, irmãos, pais, etc.) para assistir minhas aulas. Um motivo de grande satisfação para mim.
Ao final de período letivo (semestre), eu fazia a “formatura da disciplina”. Num local externo a sala de aula e com pompa de formatura mesmo, com convidados e tudo. E para cada aluno eu entregava um presente de grande valia para mim, que era a gema (pedra) OLHO DE TIGRE. Nos mais de 15 anos que atuei como docente formal, dei milhares de pedras OLHO DE TIGRE para meus queridos(as) alunos(as).
Escolhi a GEMA OLHO DE TIGRE para presentear meus alunos porque esta gema tem diversos significados que sempre tiveram grande conexão com minha forma de pensar e de agir.
Seu significado básico é que:
Todos os seus infinitos recursos internos já estão disponíveis para serem utilizados em prol da consecução de todos os seus sonhos. Basta ter coragem para reconhecê-los, desenvolvê-los e utilizá-los.
O por que da alusão ao animal Tigre de Bengala
Além da própria gema OLHO DE TIGRE, outra motivação e forte inspiração para adoção do termo OLHO DE TIGRE foi a própria aura que o animal TIGRE DE BENGALA significa. Também conhecido como Tigre Indiano, devido à sua presença em Bengala ocidental, cidade próxima ao Golfo de Bengala.
O Tigre de Bengala, e a alusão frequente com que fazem referência a seus OLHOS e OLHAR (inspiração para dar nome à própria gema, dada a semelhança de sua coloração) foi muito relevante para mim.
Justifica-se pela característica de caçarem absolutamente sozinhos e a forma com que emboscam suas presas, dominando-as a partir de qualquer ângulo, usando seu tamanho corporal e força para derrubar a presa, desequilibrando-a.
Nenhum outro predador terrestre vivo enfrenta presas de tamanho superior a uma tonelada totalmente sozinho, caracterizando assim sua reputação de força e instinto corajoso. Muito aderente as nossas iniciativas empresarias desde sempre!
Acho que esgotamos assim as explicações que justificam o nome de livro (e até de nossa empresa) e da sigla OT (de Olho de Tigre) que utilizamos frequentemente em nossas comunicações.
O histórico das 30 LEIS como conceitos comportamentais
Quem conhece minha jornada profissional sabe que sempre fui considerado e respeitado como especialista em Primazia da Gestão Integrada e pela minha atividade de Consultoria relacionado a esta temática por meio da Gauss Consulting Group.
Foi exatamente nesta perspectiva que se justifica um incômodo pessoal. Desde 1995 uma reflexão foi divisora de águas em minha jornada na transformação das empresas.
Meus treinamentos técnicos e/ou projetos de consultoria sempre foram muito bem avaliados. Mas, na realidade, eram poucos os projetos que, depois de 1 ou 2 anos, as técnicas ou metodologias que fora implementada estavam realmente fazendo parte da rotina organizacional.
A causa era: simplesmente as pessoas não priorizavam as implementações daquilo que haviam aprendido, implementado e até pago. O problema era comportamental, pois todas as pessoas estavam absolutamente capacitadas sob o ponto de vista técnico e até acadêmico.
Foi a partir daí que criamos outra empresa (a Olho de Tigre) e o MOTDH – Método Olho de Tigre de Desenvolvimento Humano, que tem como estrutura o conteúdo do livro As 30 Leis do Olho de Tigre, e o MOTMCO – Método Olho de Tigre de Mapeamento da Cultura Organizacional, que tem como premissa descobrir qual cultura vigora numa empresa e qual seria a mais adequada (leia o artigo). Ambas as metodologias com sustentada base científica e acadêmica.
Fizemos um episódio do AnOTaí! somente para explicar o MOTDH e a Certificação DHBI, assista abaixo:
Descobrimos que líderes melhores se fazem com pessoas melhores, tios/tias melhores, maridos/ esposas melhores, filhos/filhas melhores, pais/mães melhores, donos/ donas de cães melhores.
E descobrimos também, infelizmente, que o investimento dessas pessoas em desenvolvimento comportamental é zero, ou quase zero, ao longo da vida economicamente ativa de um ser humano.
A proposta de Valor da Olho de Tigre e das 30 Leis
É por essas e outras que sempre foi um dilema para eu me render ao mercado como ele é ou manter-me desconectado deste mundo para fazer algo realmente diferenciado.
Optamos definitivamente por não fazer do que a maioria do mercado de treinamentos comportamentais fazem, normalmente com promessas vazias e extremamente superficiais.
Queremos ser uma ALTERNATIVA a tudo que o mercado oferece e, portanto, justifico abaixo os motivos que fizeram que NÃO adotássemos algumas palavras que o mercado adota:
- Jamais prometemos SUCESSO, pois ele é diferente para muitas pessoas;
- Não valorizamos somente a FELICIDADE, pois ela não basta;
- Falamos sobre INTELIGÊNCIA COMPORTAMENTAL e não AUTOAJUDA;
- Defendemos a SUPERAÇÃO DE LIMITAÇÕES, e não de LIMITES.
A partir de então, a palavra que emergiu, depois de muita pesquisa e rigor, foi PLENITUDE CONSILIENTE. Ela carrega perfeitamente nossa missão e abordagem eminentemente científica com foco em neurociências e neurologia. Veja abaixo um vídeo que resume e oferece uma Sutra Contemplativa a Plenitude Consiliente e também leia este artigo sobre a diferença entre Plenitude e Felicidade (clique aqui).
Sutra Contemplativa da Plenitude Consiliente
Demorou muito tempo para nos ser revelado que a palavra felicidade não é a expressão máxima do bem-estar e do estar-bem (conceito de eudaimonia ou ataraxia, presentes na filosofia).
A palavra mais adequada para expressar este estado de SER é plenitude, e ainda acompanhada de outra palavra complementar: consiliente.
O importante é ser PLENO, não simplesmente estar FELIZ. Felicidade, definitivamente, não basta!
Até se consegue a efêmera felicidade ganhando dinheiro ou poder (mesmo que por meios ilícitos ou questionáveis, explorando ou enganando pessoas). Ou valorizando a família em detrimento ao trabalho (ou o contrário). Ou ainda priorizando alguma religião, seja ela qual for.
Mas somente a plenitude consiliente assegura uma espécie de paz interior e saúde integral (mental, física e espiritual) que independe do nível de poder alcançado, que independe do nível de riqueza econômica armazenada, que independe da escolha da “muleta” a quem deposita-se a responsabilidade pelas coisas boas (ou más), que independe do nível de regozijo pelas férias ou passeio tão sonhado, que independe do casamento perfeito, enfim, que independe da efetivação de todos os seus objetivos e até da ausência de manifestações de doenças.
Vive a plenitude consiliente aquele que atingiu um nível de sabedoria (não o mero conhecimento sem aplicação) que faz com que o modelo de felicidade imposto (pelos outros e/ou por você próprio) não seja sequer mais necessário.
A plenitude consiliente assegura que tudo está bem, sempre, mesmo que os resultados não sejam alcançados, mesmo que a vida fenomênica esteja em crise.
Porque a plenitude consiliente valoriza a contínua busca e não o cômodo encontramento. Nenhuma conclusão pode ser definitiva ou peremptória, pois tudo é parcial até que se entenda, e se internalize, o próximo aprendizado.
A beleza está na jornada a ser percorrida, e não no destino. A felicidade impõe condições para sua concretização, a plenitude consiliente jamais.