8 pilares para melhorar a relação conjugal: a plenitude de uma relação a dois pautada no amor

Desenvolver a Inteligência Comportamental das pessoas tem sido minha “cachaça” (e de minha esposa também, Márcia). Isto acontece desde que compreendemos que esta seria a grande lacuna de competências das lideranças das organizações. E isto, é claro, pode melhorar a relação conjugal.

Eu e a Márcia sempre nos dedicamos a oportunizar conceitos e vivências aos participantes de nossos cursos. Isto para que eles fossem capazes de promover reflexões e mudanças em prol de uma vida mais plena.

Embora tenhamos praticado muitos deste conceitos em nós mesmos, falamos muito pouco sobre os comportamentos dos casais, fossem eles heterossexuais ou homossexuais, para o mercado. Ou seja falamos pouco sobre como melhorar a relação conjugal.

Porque falar sobre melhorar a relação conjugal para casais heterossexuais E homossexuais?

Um relacionamento afetivo pautado no amor entre duas pessoas é, desde muito tempo, passível de de várias configurações. Ou seja, pode ser vivido de forma plena entre homem/mulher, homem/homem e mulher/mulher.

Sabemos que  isto ainda é um tabu para muitas pessoas. Entretanto é fato que a sociedade, e até a legislação, passam cada vez mais a respeitar relacionamentos homossexuais em adição aos relacionamentos heterossexuais.

Embora apenas a relação heterossexual seja responsável pela reprodução humana, é impreciso afirmar que apenas ela configure um relacionamento afetivo pautado no amor.

Como diz o filósofo francês Luc Ferry, ambos os relacionamentos refletem O PODER DO AMOR.

Estudamos como melhorar a relação conjugal desde muito tempo, a ponto de alguns casais (hetero e homossexuais) nos honrarem com o convite para celebrar seus casamentos de cunho ecumênico. Por isto achamos que seria o momento de compartilhar as 8 pilares comportamentais para que relacionamentos afetivos pautados no amor fossem permeados de plenitude também.

Pilar 1 – Amor & Amar

É fundamental distinguir AMOR (sentimento) do AMAR (verbo). Afinal ambos refletem significados complementares entre si. Ou seja, AMOR é que você sente, e já o AMAR é expressar este sentimento para o outro com ação.

Alinhado a isto, AMOR sem a expressão do AMAR não vale muito para quem é amado. E, apenas a expressão do AMAR sem AMOR é falso e praticamente impossível ser mantido por muito tempo.

Há ainda os tipos de amor/amar que muitas pessoas sequer sabem distinguir. Existem 6 tipos de amor/amar (pathos, pragma, philia, ludus, eros e ágape). Quando juntos numa relação afetiva, mesmo que em graus distintos, estes amores justificam uma união a dois mais duradoura e plena, que podemos chamar de “casamento”.

Cabe ressaltar que houver extinção de algum deles há uma reflexão a ser feita. Será que somos um casal mesmo?!

Pilar 2 – A Família

Há algo típico das relações afetivas pautadas no amor que é configurada por uma tendência a compor algo mais numeroso que o mera dupla. A este crescimento chamamos de FAMÍLIA.

Seja por meio de filhos biológicos ou por meio de filhos adotivos, a figura dos filhos é uma consequência natural da dupla que se une pautada no amor. E não se limite a considerar a palavra “filho” apenas relativa a seres humanos. Afinal, é possível sim que este “filhos” sejam de outra espécie (animais de estimação das mais diversas combinações).

Pilar 3 – Cumplicidade

A cumplicidade uma das características mais justificadoras da manutenção da relação. Isto não é uma opinião nossa, mas é comum numa relação afetiva pautada no amor ouvir depoimentos dos casais mais longevos falando sobre a importância desta vertente.

Ser cúmplice, no meio jurídico, significa encobrir algo errado ou agir de forma codelinquente ao efetivo delinquente. Entretanto somente alguém que está permeado do amor/amar aceita cometer este perjúrio. Afinal de contas, quem já não fez isto em prol de seu amor?!

Pilar 4 – Projetos em comum

A existência de projetos em comum numa relação afetiva parece ser mais importante do que nossa vã imaginação acreditava. Ou seja, ambições em comum e a existência de projetos em prol desta ambição parece justificar muitas relações plenas de união.

Embora a importância de um projeto comum tenha sido uma constatação em nossas sondagens (e uma realidade evidente em nossa própria relação), ela ainda não é uma realidade tão evidente ao nosso redor.

Em síntese há muito ainda a ser discutido e construído em relação a esta vertente.

Pilar 5 – Individualidade ou Projetos próprios

Embora o pilar 4 seja muito importante, ela não pode sufocar ambas as partes com todo o tempo disponível. É imprescindível que cada um possa ter sua própria individualidade e não apenas existir em função do outro ou do projeto em comum.

A manutenção de alguma individualidade assegura o alto grau de autoestima. Isto traz ao casal a oportunidade de um senso de admiração mútua, abrindo espaço para aplausos e elogios sobre seus projetos individuais.

Esta vertente capacita o indivíduo a distinguir solidão de solitude, a ponto de compreender que a solidão pode ser prejudicial, mas o quanto a solitude é imprescindível. Se você não conhece estas diferenças assista este vídeo:

Pilar 6 – Fidelidade e/ou Promiscuidade

Com a expansão das possibilidades de relacionamentos pautados num pseudo amor (e não no amor defendido no pilar 1), principalmente no que tange a sexualidade, hoje nos deparamos com práticas não monogâmicas denominadas como:

  • “poliamor”
  • “polifidelidade”
  • relacionamento aberto”
  • amor entre gerações”
  • trisal”
  • relação monopoli”
  • sub-relacionamento”
  • acordos geométricos” (formato V ou T ou N ou Quadrado)

 

Estas práticas não são e nem serão defendidas por nós e nem pela grande maioria das religiões. Em algum nível elas remetem a promiscuidade, principalmente quando se referindo a valorização de um relacionamento monogâmico.

Embora nossa abordagem seja eminentemente ecumênica, defendemos sim a importância da fidelidade enquanto relacionamento monogâmico. Isto desde que não configure um relacionamento tóxico ou doentio, onde o ciúmes aconteça em níveis disfuncionais.

Pilar 7 – Comunicação

Muitos casais são desfeitos por absoluta incapacidade de se comunicar entre si. Afinal confundem recorrentemente Feedback (retroalimentação) com “Fodeback” (neologismo meu que representa destruir alguém).

Utilizar mais adjetivos do que fatos e dados para pautar as discussões é o principal erro nos momentos de dar e receber feedbacks. O que não significa, é claro, que as discussões sejam incomuns em quaisquer relacionamentos, pelo contrário.

Aprender alguns conceitos básicos de comunicação vai ajudar a identificar vícios e gatilhos nas discussões. O que tornará o casal capaz de administrar conflitos, evitar confrontos e estimular o perdão.

Pilar 8 – Finanças

Um dos motivos campeões das separações conjugais é a dificuldade de lidar com o dinheiro. Quem já não ouviu a frase: “Quem casa quer casa” (fazendo uma clara referência a importância do dinheiro viabilizador de muitos sonhos).

De fato saber lidar com as finanças é item que deve ser tratado com mais cuidado. Item este que basicamente pode ser dividido em 4 grandes preocupações que estão resumidas numa de nossas 30 Leis do Olho de Tigre, a saber:

Trabalhe para melhorar a relação conjugal no OT UNION

Estas 8 vertentes dos relacionamentos afetivos pautados no amor estarão sendo tratadas de forma mais completa e profunda no OT UNION. Trata-se de um curso novo que eu e a Márcia estaremos inaugurando agora em 09/04/2022. Um curso voltado a ajudar as pessoas a melhorar a relação conjugal.

Clique neste link e venha participar conosco da próxima turma deste Workshop presencial. Será um prazer poder compartilhar com você estes conceitos e te ajudar a melhorar seu relacionamento afetivo.