Entenda a importância de se ter iniciativa

Em um ambiente corporativo podemos encontrar diferentes formas de iniciativa por parte dos colaboradores.

Aqueles que fazem questão de serem os primeiros a se pronunciarem em uma reunião para solucionar o problema, temos aqueles que até se pronunciam, mas sempre em conjunto ou com aval de mais alguém, aqueles que até tem iniciativa imediata, mas que não sabem como proceder depois disso e até aqueles que são apenas curiosos em saber o que será feito.

A grande verdade é que todos esses comportamentos fazem parte de uma forma de iniciativa, que muitas vezes pode causar o sucesso e ou o fracasso de uma gestão.

De nada vale ter iniciativa, se não se tem “ACABATIVA”.

Você é do tipo de colaborador que tem iniciativa?

A pergunta é em que tipo de colaborador você se encaixa?

Aquele que toma a iniciativa e envolve as outras pessoas para de fato resolver um problema, ou que apesar de ter iniciativa, espera que as pessoas o envolvam?

A pessoa que têm iniciativa em geral fazem as coisas acontecerem, criam soluções para os problemas, são capazes de se anteciparem aos fatos, a pessoa com iniciativa é no fundo uma grande reivindicadora.

Já as crianças são grandes reivindicadoras porque sabem que existe um potencial de conseguir o que se deseja.

Quando um colaborador com iniciativa se propõe a resolver ele está focado no potencial, ele vê um passo a frente, vem acompanhada do como chegar lá, o que era problema passa para outro nível se tornando sugestão.

O que fazer para desenvolver a iniciativa?

Para desenvolver a iniciativa deve-se primeiro eliminar a procrastinação, não há mais tempo nos dias de hoje para deixar para depois.

Estamos vivendo em um momento em que a iniciativa vem acompanhada do que chamo de estado de “sivirança”, que nada mais é saber encontrar uma nova forma de agir perante o problema que aparece, adaptar-se e inovar.

As empresas buscam hoje colaboradores que apesar de sua formação acadêmica, tenham como característica a iniciativa na forma de agir e pensar de forma rápida.

Da mesma forma, de pessoas que tenham firmeza em suas decisões, que não tenham medo de se posicionar criando formas para e oportunidades e lucros para empresa.

Conheça 3 formas de desenvolver a iniciativa

E se você é uma daquelas pessoas que ainda não desenvolveu esta característica segue aqui algumas dicas para você sair de onde está:

– Autoconfiança e Autocontrole

Autocontrole está diretamente ligado à sua vontade, é preciso que haja um equilíbrio entre estas duas características de nada vale você ter vontade de fazer ou solucionar algo.

Se a sua ansiedade e seus medos não permitem que você ao menos levante a mão ou se posicione na organização onde trabalha.

Trabalhar o autocontrole é determinante para demonstrar a sua autoconfiança, para desenvolver isso comece criando pequenas metas que você consiga realizar com certa facilidade aos.

Desta forma, aos poucos irá notar que os resultados lhe trarão mais confiança, menos medo e menos ansiedade e gradativamente isso fará parte da sua iniciativa.

– Relacionamento com as pessoas

O maior erro é achar que podemos fazer tudo sozinho ainda mais quando estamos falando do mundo corporativo.

Procurar entender como as pessoas a sua volta podem lhe ajudar e agregarem para a solução de algo é fundamental. Envolva as pessoas, busque mais informações, a união de competências transforma problema em soluções rápidas.

– Tenha cuidado com o tempo

O tempo pode ser um grande aliado quando se uni competências, mas pode se tornar um grande vilão.

A iniciativa tem que ter foco, não adianta gastar tempo falando sobre o que o que não foi feito, o exercício aqui é trabalhar o autocontrole junto com a autoconfiança, o relacionamento com as pessoas para criar credibilidade e competência para todos os envolvidos.

E como diz Orlando Pavani Júnior em seu livro as 30 Leis do Olho de Tigre “É melhor uma decisão errada, por alguém que tomou iniciativa e se caracterizou como Líder (e cuja decisão protegeu os demais e sacrificou-se a si mesmo) do que a ausência de uma decisão.

 Pense nisso!

Márcia Pavani – Facilitadora Master Olho de Tigre