Robert S. McNamara e a evolução da administração moderna


Toda geração de administradores se debate com questões sobre seu propósito. Nas décadas de 1950 e 1960, ser um administrador capaz era fazer bem quatro coisas: planejar, organizar, dirigir e controlar. Grandes estudiosos da gestão concebiam o administrador como um ente racional capaz de solucionar problemas complexos pela força da análise clara. Essa visão moldou a então incipiente profissão, mas muita coisa ficou sem resposta. Planejar e dirigir eram coisas essenciais, sim, mas para que fins? Organizar e controlar, é claro, mas no interesse de quem?